Lilia Schwarcz recebe o Prêmio Reimar Lüst
O Prêmio Reimar Lüst
A Fundação Alexander von Humboldt e a Fundação Fritz Thyssen apresentam, em conjunto, até dois Prêmios Reimar Lüst por ano para acadêmicos de humanidades e cientistas sociais do exterior altamente respeitados. Todos os vencedores do prêmio atuaram como multiplicadores, fazendo contribuições excepcionais em e por meio da ciência para o avanço de longo prazo das relações bilaterais entre a Alemanha e seus países de origem.
O benefício é de 60.000 € em dinheiro de prêmio (possibilidade de até 12 meses de estadia para pesquisa na Alemanha).
O prêmio leva o nome do astrofísico e ex-presidente (1989-1999) da Fundação Humboldt, Reimar Lüst (1923-2020).
Uma das ganhadoras desse Prêmio em 2021 foi a historiadora e antropóloga Lilia Schwarcz, que anunciou a boa nova em suas redes sociais rescentemente (26/03/2020) e comentou:
“Que possamos mostrar no exterior a boa academia que possuímos no Brasil, a ciência de excelência que criamos, e não o negacionismo reacionário desse governo; que infelizmente passa uma péssima imagem do nosso país. Viva a academia e viva a ciência produzida no Brasil.”
Lilia Moritz Schwarcz
Lilia Moritz Schwarcz é professora titular no Departamento de Antropologia da USP. Foi Visiting Professor em Oxford, Leiden, Brown, Columbia e Princeton, onde foi Global e Professora Visitante desde 2010. Em 2007 obteve a John Simon Guggenheim Foundation Fellow. E em 2010 recebeu a Comenda da Ordem do Mérito Científico Nacional.
É autora, entre outros, de Retrato em branco e negro (1987. prêmio APCA), As barbas do Imperador (1998, Prêmio Jabuti/ Livro do Ano e New York, Farrar Strauss & Giroux, 2004), O sol do Brasil (2008, Prêmio Jabuti categoria biografia 2009), Brasil: uma biografia (com Heloisa Murgel Starling; Companhia das Letras, 2015, indicado dentre os dez melhores livros prêmio Jabuti Ciências Sociais). Coordenou, entre outros, o volume 4 da História da Vida Privada no Brasil (1998, Prêmio Jabuti categoria Ciências Humanas 1999) e a História do Brasil Nação. Mapfre/ Objetiva em 6 volumes (Prêmio APCA, 2011). Publicou com Lucia Stumpf e Carlos Lima A batalha do Avaí (Sextante, 2013, Prêmio ABL), com Adriana Varejão Pérola imperfeita: a história e as histórias na obra de Adriana Varejão (Companhia das Letras, Cobogó, 2014) e com Adriano Pedrosa o catálogo da exposição Histórias Mestiças (Cobogó e Instituto Tomie Ohtake, Jabuti melhor livro de arte 2016). Com André Botelho organizou duas coletâneas: Um enigma chamado Brasil em 2012 (Prêmio Jabuti 2010) e Agenda brasileira, em 2013.
Foi curadora de uma série de exposições —A longa viagem da biblioteca dos reis (Biblioteca Nacional, 2002), Nicolas-Antoine Taunay e seus trópicos tristes (Museu de Belas Artes Rio de Janeiro, Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2008), Histórias mestiças (2015), Traições: Nelson Leirner leitor de si e leitor dos outros (Galeria Vermelho, São Paulo, 2015), Histórias da infância (Masp, 2016), Histórias da sexualidade (Masp, 2017).
Desde 2015 atua como curadora adjunta para histórias e narrativas no Masp e é colunista do jornal Nexo.
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